Agosto é um mês importante na história da luta das mulheres por igualdade. É caracterizado como “Agosto Lilás” e relembra a lei Maria da Penha, a qual combate a violência contra a mulher, no Brasil. Além disso, também trás o Dia Internacional da Igualdade da Mulher, celebrado anualmente em 26 de agosto.
A data apresenta importantes reflexões com relação ao papel da mulher em nossa sociedade. Trás a tona as leis para que a igualdade entre homens e mulheres seja uma realidade. Os Dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2017, mostraram que o rendimento médio dos brasileiros era de R$ 1.808. Porém, a média masculina era mais alta (R$ 2.012) e a feminina mais baixa (R$1.522).
Antigamente, as mulheres eram proibidas de frequentar até mesmo a escola básica, essa mudança foi acontecer somente a partir de 1927. Nas universidades só foi permitida a presença de mulheres no ano de 1979.
Entre os anos de 2000 à 2010, a frequência escolar feminina no ensino médio teve um aumento de 9,8% em relação aos homens, além de dados comprovarem que o nível de escolaridade das mulheres é melhor, com 8,1% anos de estudo contra 7,7% dos homens. Com relação ao curso superior completo, as mulheres têm 15% contra 11,9% dos homens.
A ideia de criar o dia internacional da mulher surgiu entre o final do século XIX e inicio do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas e direitos feministas por melhores condições de trabalho, vida e pelo direito ao voto. Em 26 de agosto de 1910, durante a segunda Conferência de Direitos das Mulheres Socialistas de Copenhague, a líder socialista alemã, Clara Zetkin propôs a criação de uma celebração anual de lutas pelos direitos das mulheres trabalhadoras.